domingo, 8 de novembro de 2009

"E se..."


Muitas e muitas vezes ficamos a pensar “e se…”, se isto e se aquilo. Na maioria dos casos, ficamo-nos por esta ideia, acomodamo-nos e conformamo-nos com a situação e este pensamento acaba por nos abandonar com o tempo, só longos anos mais tarde voltamos a lembrar a mágoa.
No meu caso, não foi assim. Não é muito vulgar em mim abrir o meu estado de espírito a qualquer pessoa, mas mesmo assim vou tentar fazê-lo agora de forma transparente e completa. Vou, através deste pequeno texto e destas meras palavras, tentar passar o que realmente sinto e senti. Não porque mudei em mim essa característica de não me confiar aos outros, mas sim porque finalmente percebi que não tenho nada a perder. Quando dou algo de mim, é como se ansiasse encontrar-me na outra pessoa, não é usual isso acontecer e eu até percebo porquê… Só não custa tentar!
No meu caso, a única coisa que estava realmente a correr bem na minha vida, desabou! Tal como era esperado, a melancolia comutou a esperança dentro de mim. Nessa altura, a fantasia do que poderia ser feito para remediar incalculáveis erros apoderou-se de todos os meus pensamentos, não dormia nem comia para reflectir sobre todas as opções possíveis e imagináveis.
No meu caso, não me fiquei pelo pensamento e meditação, optei por correr o risco de tentar mais uma vez. E tentei! Agora não fico a pensar “e se…”, agora sei que, apesar do nosso arrependimento e absolvição, às vezes, as coisas simplesmente não podem voltar a ser as mesmas. Às vezes, os nossos actos têm consequências que nunca pensámos ser permissíveis e nada do que possamos fazer irá alterar isso, mesmo quando não queremos, deixamos a nossa marca.
Agora sei que não foi um erro e recordarei para sempre com todo o carinho do mundo todos os momentos até aqui vivenciados. Mas sei também que há sempre uma altura propícia a novos começos e novas resoluções na nossa vida, eu cheguei a um deles. E mais uma vez, não quis ficar para trás, estou a tentar!
“E se…” não existe para mim porque, caí e levantei-me dele.
Hoje, vejo novas portas a abrirem-se só para mim e agradeço todos os dias por seres uma delas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

god knows



Photobucket


Em diversos momentos da nossa vida, paramos e reflectimos, reflectimos sobre tudo, sobre as nossas acções, os acontecimentos passados, as perspectivas futuras e até um pouco sobre os que nos rodeiam.
Fazemos estas pausas por variados agentes, quando algo não nos corre bem ou simplesmente porque levamos um ritmo de vida que não havíamos previsto antecipadamente.
É também nestes instantes que fazemos um balanço da nossa existência até ao momento, pesamos as coisas boas e as coisas más.
Ao avaliar todas as condições e factores, chegamos a diferentes ideias, ideias essas que nos permitirão tomar novas resoluções na nossa vida.
Hoje é um desses dias, um dia para considerar os acontecimentos recentes e até alguns mais provectos. Ponderei bastante e, hoje, consigo aperceber-me claramente das coisas boas e das coisas más.
Bom ou mau, não mudava nem um segundo até aqui. Levo comigo a lembrança de todas as emoções, pessoas e lugares.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

it's not easy

a vida pede-me para crescer, e eu cresço
mas quem disse que era fácil, enganou-se

domingo, 13 de setembro de 2009

penalti 09


“e se queres ser cá da malta tens de beber este copo até ao fim, até ao fim. E vai acima, vai a baixo e vai ao centro, e bota a baixo, e bota a baixo…”

Estas palavras ainda me ecoam na cabeça, ouvi-as tantas vezes e foram sempre acompanhadas de grandes momentos, de grandes pessoas.
“e se o Miguel…”, “e se o Tiago…”, “e se a Marta…”, “E se o João…”
O verão acabou e devo dizer que em grande. Apesar de diversos contratempos que sucederam, consegui tirar o máximo proveito de todas as noites, as tardes, os lugares, as pessoas.
Foram muitas as festas, as pessoas que conheci, as pessoas que revi, as pessoas que esqueci. Sei que este verão não foi em nada semelhante ao que eu imaginara, mas sem dúvida que muitos dos momentos superaram a minha fértil/fraca imaginação.
Agora que este grande verão acabou, que venha um grande inverno!
Tal como um penalti, é a vida e é assim que pretendo vivê-la, no êxtase de tudo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

É fodido, não é?



Estou a correr!
Neste sprint que é a vida, todos levamos uma colossal vontade de cortar a meta. Uma força interior que nos guia no sentido de superarmos as dificuldades para um bem maior, para chegar ao nosso principal objectivo, vencer a corrida.
Mas, ao longo desta crítico trajecto, essa força é colocada à prova, muitas e delicadas vezes; só os mais fortes e determinados recebem uma medalha no final.
Por vezes, vemos os nossos adversários passar mesmo à nossa frente; por vezes, tropeçamos e caímos; por vezes, ficamos demasiado cansados para continuar, exaustos até; noutras vezes, caímos no desânimo ou no embuste de outro corredor…
Quando isso acontece, é fodido, não é?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

txau p'ra ti

Não precisas de olhar assim para mim, não te devo nada ;)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

amizade fica sempre bem



contigo, só grandes momentos! :D
obrigado por tudo, MESMO*

sábado, 15 de agosto de 2009

Adeus


Ontem... ou talvez até há muito mais tempo atrás.
Fizeste-me perder a noção de tudo, as ideias de tempo, lugar, condição e a barreira entre a realidade e a fantasia varreram-se de mim no mesmo instante em que tudo acabou.
Mas o que é que acabou mesmo?
Bem lá no fundo, nada acabou porque nada se iniciou. Importante seria referir que os meus sentimentos em nada foram correspondidos.
Tudo o que fazemos nesta vida tem uma causa, uma causa e uma consequência como seria de prever. Mas tudo em ti me parece diferente, diferente do que eu esperaria em alguém na tua conjuntura, por isso, não me é exequível entender os teus actos, o que te levou a tamanha crueldade por assim dizer.
Deixaste-me aqui tão só como me encontraste, deixaste-me aqui aflita por mais uma gota do teu, ao que parecia infindo, amor. A tua falsa estima por mim fez-me crer num mundo quimérico que agora se consumiu em rápidos segundos. Segundos esses que me pareceram inalcançáveis e longínquos, que me deixaram aturdida e me fizeram abstrair de toda uma vida experimentada até ao momento.
A partir daí, sucedeu-se um voo em queda livre. Toda a minha existência tornou-se então questionável para mim, tornou-se algo sem significado aparente, pelo menos foi essa a minha sensação ao ver-te partir.
Estou agora aqui, não perante ti porque me repudiaste, numa pobre tentativa de dizer-te um último adeus. Um adeus que não me foi permitido entregar-te graças à forma como me atraiçoaste, agilmente devo admitir, mas hoje encontro-me preparada para declinar o meu estado de dependência de ti.
Hoje e agora, proclamo a derradeira despedida.

Adeus, adeus por agora e adeus para sempre.